A solução para os quase 40 anos de problemas e nenhum avanço na questão do lixo, em Várzea Grande, passa também pela geração do lixo e não somente pela coleta. Para implantação da coleta seletiva e para fazer valer o aproveitamento da mão de obra dos catadores que terão de deixar o atual ‘lixão’, os grandes produtores de lixo terão de apresentar um plano de resíduos. São considerados grandes aqueles que geram mais de 200 litros/quilos ao dia.
 
Como explica o secretário de Serviços Públicos e Transportes, Roldão Lima Júnior, esses geradores, como os supermercados, por exemplo, terão de procurar a secretaria municipal de Meio Ambiente para traçar o seu perfil, mediante a produção diária de resíduos e o tipo de resíduo, por exemplo. “Com esse perfil saberemos o que pode ser reaproveitado e a associação/cooperativa fará a coleta daquilo que puder ser reaproveitado”. Como explica o secretário, as formas de conduzir o encontro entre os grandes produtores de resíduos e a associação ainda estão sendo definidas, “mas essa será a nova realidade do tratamento do lixo em Várzea Grande".
 
Como explica Roldão, a cidade gera cerca de 180 toneladas de lixo por dia, média de 700 gramas por habitante.
 
“Há 36 anos nenhum investimento nessa área era feito na nossa cidade e há 15 anos a rota de coleta dos caminhões de lixo, por exemplo, é a mesma. Agora com a homologação da licitação do lixo, haverá investimentos. Em alguns meses resolvemos um problema que há décadas assombrava a população”, exclama o prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães.