O engenheiro Hércules de Paula Carvalho (Viação, Obras e Urbanismo) afirmou hoje (29-10) que as obras de recapeamento em Várzea Grande, a cargo da Prefeitura local, ganharam maior celeridade em decorrência da proximidade do período chuvoso, quando as dificuldades operacionais tendem a se avolumar e dificultam a concretização das obras. “Além do mais, trabalhar com chuvas não é garantia de serviço com qualidade duradoura, meta comum em todos os empreendimentos tocados pelo município”, advertiu.

O técnico detalhou que recuperar a malha viária (recapeamento e tapa-buracos) durante a intermitência de chuvas é tarefa difícil, pois se torna inviável a compactação segura do piso com cascalho comum.  "Como compactar lama?", indagou. Esse fator obriga a utilização de pedras em quantidade e profundidade maior. "Trata-se de uma alternativa que demanda recursos altíssimos, disponibilidade que VG não dispõe, em função de sua limitação financeira e compromissos com encargos diversos".

Ainda que essa seja a realidade local, ele externou que isso não significa que a Prefeitura irá parar de trabalhar no período chuvoso. "Mas precisamos resolver rapidamente alguns trechos ainda carentes de recapeamento. O importante é que fizemos muito, e o objetivo é acelerar o passo para realizar mais pela reconstrução de toda a cidade, trabalho complexo e gigantesco. A malha viária é parte importante desse processo”, apontou.

Conforme o engenheiro, ainda que o ritmo de ações esteja bem acima da expectativa dos próprios condutores do empreendimento, “com base na determinação do prefeito Walace Guimarães em ultimar o processo de reconstrução da malha viária várzea-grandense com qualidade e o mais breve possível”, nem tudo poderá ser concluído em poucos meses, segundo a população tem cobrado do município.

Já na análise geral da área técnica da Secretaria de Viação, Obras e Urbanismo, mesmo trabalhando interruptamente, soerguer tudo aquilo que foi destruído na cidade inteira – “por clara negligência de antigos gestores” – é tarefa que demanda anos.

“Avançamos muito em poucos meses, consolidando avanços estruturais importantes. Temos que contabilizar ainda a série de entraves burocráticos (licitações) e a limitação de recursos para tocar a quantidade de obras desejadas e necessárias em Várzea Grande no segmento da malha viária e outros interligados. Todos podem conferir que não existe marasmo na atual gestão, mas, sim, muita energia operacional. E é assim que essa gestão continuará atuando”.