A prefeita de Várzea Grande, Lucimar Sacre de Campos, recebeu nesta manhã (13), na sala de reuniões de seu gabinete, membros do Conselho Municipal do Idoso, acompanhados pela secretária municipal de Assistência Social, Kathe Martins. Juntos, eles estabeleceram a ampliação das políticas públicas voltadas aos idosos, visando a valorização, a socialização, a integração junto à sociedade e às famílias.

O objetivo do encontro foi o de fortalecer as ações do Conselho do Idoso, junto à sociedade, no seu papel de protetor em casos de violação dos diretos assegurados no Estatuto do Idoso, entre eles, abandono e maus tratos.  

A extensão das atividades, que em um primeiro momento vai contemplar os centros de convivência já em atuação em Várzea Grande, o Conselho vai às comunidades para proferir palestras sobre direitos e deveres das famílias junto aos idosos. A atuação será integrada com os serviços da secretaria de Assistência Social que trabalha com o público idoso e fortalecimento de vínculos.

Uma das propostas é ofertar exercícios de estímulos ao raciocínio, à celeridade da atividade mental. Como explica a secretária Kathe Martins, será uma espécie de ‘Academia da Mente’, “com atividades lúdicas, como montar quebra-cabeças, escrever de trás para frente, tudo para manter a mente ativa. O corpo ativo já é uma realidade nos encontros semanais, agora nossa meta é unir e promover o bem estar do corpo e da mente para então haver um real ganho de qualidade de vida para esta faixa etária”.

A prefeita Lucimar lembrou que quando as pessoas chegam no que se convencionou chamar de ‘melhor idade’, o que mais se quer é sentir útil. “E na realidade, o que vemos é abandono e maus tratos. Acredito que as políticas públicas podem não apenas resgatar vínculos, como também resgatar a autoestima dos idosos e fazê-los sentirem úteis. Por isso, ampliar o atendimento aos idosos é tão importante quanto priorizar saúde, educação e infraestrutura”.

A presidente do Conselho dos Idosos, Rogina Marques de Arruda, reforçou que a população idosa no Município é crescente, movimento que também ocorre no país, e que infelizmente ainda existem inúmeros atos que são praticados na violação dos direitos dos idosos. “Nosso papel é de defensor enquanto conselheiros públicos. Porém, temos um papel social que vai além das leis e sim, empregar conceito de unidade familiar nas conciliações que promovemos no cuidado com o idoso. Juntar as políticas existentes com a nossa atuação soma esforços no aprimoramento das ações de defesa”.