A prefeitura Municipal de Várzea Grande, por meio das Pastas do Meio Ambiente e Defesa Social, iniciou a atualização do mapeamento anual das áreas de riscos, cuja etapa inicial será de catalogação de dados. O mapeamento tem caráter preventivo e vai subsidiar o Plano Diretor Municipal. O objetivo também é o de orientar os moradores sobre os perigos de viver em locais apontados como de risco, principalmente durante período chuvoso e de locais que não poderão mais ser habitados em função do risco de desastre natural. A Ação tem parceria do Serviço Geológico do Brasil – CPRM- que  é uma empresa pública, vinculada ao Ministério de Minas e Energia.
 

“O município de Várzea Grande possui mapeamento das áreas de riscos, porém é necessário que todas sejam catalogadas, principalmente as propícias para alagamentos ou outros agravantes naturais, mas ainda assim vem ao longo dos anos monitorando córregos como o do Traíra (localizada na região do Jardim Paula I) e Lagoa do Jacaré (no Parque do Lago),  e de encostas de rios e lagos, localizados em áreas urbanas e rurais, principalmente nos períodos de chuvas”, explicou a secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural Sustentável, Helen Farias.  

Nesta primeira etapa, explica a secretária que será feito a catalogação de todas as áreas consideradas de risco, incluindo prédios e residências em situação de perigo. “Vamos também avaliar o mapeamento de áreas de riscos já existentes para saber se houve ou não alguma mudança ou agravante, bem como a constatação e reparação de possíveis danos.Várzea Grande precisa avançar,  desenvolver, pois o  Plano Diretor é o instrumento básico da política de desenvolvimento do Município e integra o processo de planejamento municipal, visando sua ocupação urbana e rural”, disse ela explicando que a ação visa acima de tudo a  garantia da sustentabilidade municipal, entendida como o desenvolvimento local equilibrado nas dimensões sociais, econômica e ambiental, visando à melhoria contínua da qualidade de vida das gerações presentes e futuras.

 “Com esses dados iremos dar mais agilidade aos projetos realizados pelas pastas, principalmente a de Desenvolvimento Urbano, Econômico e Turismo e ao mesmo tempo vamos ampliar ainda mais a execução de ações voltados para o desenvolvimento socioeconômico.  Além do monitoramento das áreas, a Defesa Civil Municipal também realiza ações educativas durante o processo de levantamento das informações, orientando as famílias sobre os perigos e a forma de agir”,explicou Helen

O coordenador de fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente, Epson Morbeck disse que os técnicos já percorreram várias regiões dentre elas o Parque do Lago, Engordador, Jardim Paula I, e nas regiões que compreende córregos e lagoas. “Os trabalhos devem ser concluídos em 10 dias, e a partir da conclusão de todo o estudo será possível executar projetos de urbanização, bem como preservação ambiental. Depois do mapeamento teremos em mãos toda a avaliação que o sistema de gerenciamento de áreas de risco implica e em seus diferentes níveis, e dessa forma estaremos adotando medidas preventivas e também corretivas”. 

Já o secretário de Defesa Social e Comandante da Guarda Municipal, Evandro Homero Dias, disse que o mapeamento das áreas de risco possibilitará a definição de critérios que deverão ser aplicados pela equipe da Defesa Civil em situações decorrentes de chuvas ou outras intempéries. “A catalogação dos dados das áreas de riscos será instrumento de ação que iremos adotar em casos de alagamentos de córregos e lagoas, e ainda uma forma de tomarmos medidas preventivas, por meio de acompanhamento das previsões meteorológicas. Também irá garantir a tomada de medidas e ações por parte do poder público quanto à proibição da ocupação de áreas de encostas e as que garantem a preservação ambiental”, concluiu o secretário.