O uso obrigatório de máscara em local fechado, seja público ou privado, no município de Várzea Grande, continua sendo uma exigência. O prefeito Kalil Baracat, assinou por meio do Decreto nº 14/2022, a publicação das medidas que devem ser mantidas, dentre elas o distanciamento mínimo de 1,5m entre as pessoas e nos eventos esportivos deverá ser exigida a apresentação do cartão de vacinação comprovando o ciclo completo da imunização, sendo a pessoa que não comprovar a vacinação deverá apresentar exame laboratorial, e a capacidade máxima de 70% em todos os locais coletivos, públicos ou privados.  

O decreto foi publicado na edição desta terça-feira (15) e está disponível no Diário Oficial Eletrônico dos Municípios.

De acordo com o presidente do Comitê de Enfrentamento à Covid-19, Sílvio Fidelis, embora Várzea Grande esteja com a vacinação bem avançada, e em todas as faixas etárias, é importante lembrar que ainda vivemos em meio a uma pandemia e que todos os cuidados devem ser mantidos para que não haja o aumento dos números de casos da doença, registrados em nosso município. “A nossa preocupação é manter essa estabilidade, e para que isso aconteça, é necessário que a população continue mantendo os protocolos de segurança e os mesmo cuidados, além de evitar aglomerações. Só assim iremos vencer essa luta”, destacou.  

Fidelis disse que é preciso que haja um equilíbrio, pois, a COVID-19 não passou e novos casos não estão descartados, por isso a Secretaria de Saúde continua realizando as campanhas de vacinação e o chamamento da população que porventura, deixaram de completar o ciclo vacinal, ou que por um motivo ou outro, deixaram de tomar as doses.  “É importante que todos estejam imunizados. Temos vários postos de atendimento para atender a todo público”.

Silvio Fidelis disse ainda que o Comitê de Enfrentamento à Covid-19, se reúne sempre para discutir todas as medidas adotadas no município para preservar a saúde da população, que o poder público aos poucos vem adotando algumas flexibilizações, e que várias ações já foram tomadas para que a vida volte ao normal, mas para que isso de fato aconteça a população terá que ter um pouco mais de paciência”.

O secretário de Saúde, Gonçalo Barros, sinalizou que os números demonstram que existe efetividade na vacinação, mas que boa parte das pessoas não fizeram o ciclo total que seria de duas doses e uma terceira de reforço. 

“Acredito que quando chegarmos a 70% do público-alvo com a terceira dose ou dose de reforço recebida, poderemos falar em mais medidas amenizadoras e até mesmo a retirada do uso obrigatório de máscaras que em países de clima quente, tropical, exige maior esforço por parte das pessoas”, disse Gonçalo Barros frisando que o Ministério da Saúde já analisa pedidos de uma quarta dose de vacina por causa da validade das mesmas.