A Casa de Acolhimento para Pessoas em Situação de Rua Rogina Marques de Arruda, mantida pela Prefeitura de Várzea Grande, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, encerrou o ano de 2025 com 210 pessoas atendidas, consolidando-se como um dos principais equipamentos da política de proteção social especial de alta complexidade do município.
Em balanço anual, que direcionou os atendimentos no primeiro ano de gestão Flávia Moretti e Tião da Zaeli, foi apontado que grande parte dos acolhidos pelo projeto foi homens adultos e idosos em situação de rua, encaminhados principalmente pelo Centro POP.
Os acolhimentos ocorreram em regime 24 horas, com acompanhamento técnico contínuo e atendimento individualizado.
Ao longo do ano, foram realizados 348 atendimentos psicossociais, além de escuta qualificada, acompanhamento social sistemático e encaminhamentos à rede de saúde, assistência social e demais políticas públicas. A média mensal de acolhidos variou entre 18 e 42 pessoas, conforme o fluxo de entradas, permanências e desligamentos.
Entre as principais ações desenvolvidas em 2025, destacam-se os encaminhamentos frequentes ao CAPS AD e CAPS III, hospitais, UPAs e unidades básicas de saúde, além do apoio para regularização de documentos pessoais, acesso a benefícios previdenciários, atendimento jurídico e articulação com o Consultório de Rua. A Casa também apoiou processos de inserção no mercado de trabalho e geração de renda.
O levantamento aponta 209 desligamentos registrados em 2025, sendo 169 voluntários, 19 desligamentos sociais, relacionados à conquista de moradia ou autonomia, e 21 por intercorrências. Além disso, foram contabilizadas 19 reinserções sociais e familiares, sendo seis reintegrações familiares e 13 encaminhamentos para moradia própria ou alugada, todos com continuidade de acompanhamento técnico após o desligamento.
Durante o ano, a unidade promoveu 36 reuniões técnicas, 104 atividades religiosas, 16 eventos e campanhas institucionais, 14 confraternizações, além de ações contínuas de convivência, integração e fortalecimento de vínculos, contribuindo para a melhoria do bem-estar e da organização da rotina institucional.
Para a prefeita Flávia Moretti, os números refletem o compromisso da gestão com o cuidado às pessoas em situação de vulnerabilidade.
“O trabalho desenvolvido pela Casa de Acolhimento Rogina Marques de Arruda mostra que Várzea Grande tem compromisso com a dignidade humana. São mais de 200 pessoas atendidas ao longo de 2025, com acolhimento, acompanhamento técnico e encaminhamentos que garantem acesso à saúde, documentação, moradia e novas oportunidades. Nosso objetivo é cuidar das pessoas e oferecer caminhos reais para a reconstrução de vidas”, destacou.
A secretária municipal de Assistência Social, Cristina Saito, ressaltou a importância do trabalho técnico e da articulação com a rede de atendimento.
“A Casa de Acolhimento é um equipamento fundamental da política de assistência social do município. Em 2025, conseguimos fortalecer a articulação com a rede socioassistencial e de saúde, garantindo atendimento 24 horas, escuta qualificada e acompanhamento individualizado. Os resultados, como as reinserções sociais e familiares e os desligamentos por autonomia, mostram que o trabalho técnico e humanizado faz a diferença na vida dessas pessoas”, afirmou.
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