Foto: SECOM-VG

A colheita de mais de três toneladas de abóbora cabotiá realizada nesta semana pelo agricultor Francisco Villas Boas, no Sadia III em Várzea Grande, confirma o avanço da produção rural familiar no município e o impacto direto das ações de assistência técnica prestadas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural Sustentável (SEMMADRS), em parceria com a Empaer e a Coopeveg — cooperativa que fornece alimentos para a merenda escolar do município.

A abóbora cabotiá, conhecida pela boa durabilidade — que pode chegar a seis meses no talo —, é apenas uma das culturas que fazem parte da diversificação implantada na propriedade. Somente este ano, Francisco já colheu melão espanhol, melancia e prepara novos ciclos produtivos, são 4 mil mudas de abacaxi para colheita em 2026 e, agora em dezembro, o produtor inicia o plantio de mais 6 mil covas de melancia voltadas para a safra do próximo ano.

Com a ampliação das áreas de fruticultura, o agricultor estima ter faturado cerca de R$ 50 mil apenas com frutas em 2025, resultado que tem estimulado outros pequenos produtores a investir no setor. Hoje, Francisco é considerado o maior fruticultor da agricultura familiar de Várzea Grande.

O secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural Sustentável, Ricardo Amorim, destaca que o avanço da produção no Sadia III representa o efeito direto do apoio técnico oferecido pela gestão municipal, bem como de cursos e equipamentos e máquinas disponibilizadas.

“A SEMMADRS presta assistência contínua a mais de 1,8 mil famílias rurais. Nosso trabalho é garantir condições para que o produtor tenha segurança, aumente sua renda e gere alimentos de qualidade para Várzea Grande. O caso do senhor Francisco mostra que a agricultura familiar tem força e pode ser altamente produtiva quando há parceria e orientação”, afirmou.

O coordenador de Desenvolvimento Rural, Leandro Luiz da Silva, reforça que a integração entre SEMMADRS, Empaer e cooperativas têm garantido novos mercados e mais estabilidade para os agricultores.

“O produtor sabe que, ao plantar, terá suporte técnico, acesso às políticas públicas e canais de comercialização. Essa rede faz com que resultados como este sejam possíveis. A colheita de hoje anima outros agricultores e fortalece toda a cadeia produtiva da cidade”, disse.

Lendro acrescenta que outros cinco agricultores já se preparam para iniciar, em 2026, o cultivo de maracujá, cultura que desponta como novidade na Baixada Cuiabana e deve ampliar a oferta de frutas produzidas localmente pelos agricultores familiares.